O envelhecimento do ser humano acarreta mudanças em seu corpo de diversas formas, sendo assim, levam à necessidade de uma atenção especial e, principalmente, acompanhamento médico para que se mantenha uma qualidade de vida para o indivíduo. Quando falamos especificamente do envelhecimento da mulher, podemos mencionar a menopausa, um período de mudança decorrente da interrupção da produção dos hormônios femininos, quando se atinge idade entre 40 e 65 anos, sendo que aos 50 anos é a idade média o qual ocorre essa transição.
DEFINIÇÃO
Este período representa a transição da mulher de sua fase reprodutiva para a não reprodutiva. Isso acontece, porque ela para de ovular encerrando o ciclo menstrual e passa a produzir em baixa quantidade os hormônios estrogênio e progesterona.
A menopausa em si, corresponde apenas ao último ciclo menstrual. Assim como a primeira menstruação é denominada como menarca, a última chamamos de menopausa. Porém, por praticidade, o termo é também utilizado para se referir ao período de transição, que na verdade tem o nome de climatério.
Há casos em que a menopausa pode ter seus sintomas apresentados antes dos 40 anos e os motivos podem ser diversos, envolvendo tanto fatores naturais quanto induzidos.
SINTOMAS
Durante esta transição da mulher, ela passa a notar algumas mudanças que são os sintomas da menopausa. Um exemplo de um sintoma muito comum são os fogachos, que são as sensações repentinas e intensas de calor.
Além deste sintoma, existem outros que são identificados neste período. É importante ressaltar que a presença destes sintomas variam a cada caso, ou seja, nem todas as mulheres apresentam estes sintomas e neste volume.
Segue uma listagem de alguns sintomas mais frequentes:
TRATAMENTO
Normalmente o diagnóstico da menopausa é clínico, no entanto, pode ser que em alguns casos seja necessária a realização de exame de sangue para verificação dos níveis de hormônios no corpo.
Assim que diagnosticada a menopausa não é necessário e obrigatório o tratamento, pois o período faz parte do processo natural do organismo feminino. Porém, o tratamento é realizado e indicado quando os sintomas causam muito desconforto e incômodo à mulher, possibilitando uma melhor qualidade de vida.
É importante saber que além do ginecologista, outros especialistas médicos podem e devem ser consultados para que o tratamento seja feito de forma completa. Sendo assim, é recomendado a procura de um endocrinologista, o qual é especialista em situações de alterações metabólicas e de outras doenças, como diabetes, pressão alta ou colesterol.
Com o acompanhamento médico, existem vários tipos de tratamentos, sendo comum o uso de reposição hormonal. Porém, sua indicação, como pontuamos anteriormente, varia de acordo com os sintomas apresentados e com o quadro da paciente.
Essas variáveis existem pois há situações do paciente que impossibilitam tratamento, como:
Com estas restrições, as alternativas encontrada pelos médicos é receitar para estas mulheres outros medicamentos como antidepressivos, hipno-sedativos, antidopaminérgicos e vasoativos.
O que pode ser feito em paralelo para contribuir com o tratamento e assim ter algumas melhorias no dia a dia são:
ORIENTAÇÃO MÉDICA
Por ser necessário o uso de medicamentos, reforçamos a necessidade de agendar uma consulta com um médico para que o tratamento seja personalizado de acordo com os sintomas e particularidade de cada mulher. Além disso, será o momento para esclarecer novas dúvidas, entender mais sobre o período da menopausa e receber orientações adequadas sobre a administração dos medicamentos indicados.